Crise na ALEP trava planos de privatização da Celepar

 Crise na ALEP trava planos de privatização da Celepar

Uma reunião de emergência no Palácio Iguaçu, na noite de ontem, expôs a nova crise no governo Ratinho Júnior (PSD). O motivo foi a polêmica em torno da privatização da Celepar, alvo de críticas de funcionários e da oposição na Assembleia Legislativa do Paraná.
O estopim veio após discurso do deputado Arilson Chiorato (PT), que questionou a lisura do processo licitatório. Ele destacou a entrada repentina de uma empresa de Pato Branco — cidade do secretário de Cidades, Guto Silva, aliado próximo do governador e cotado como sucessor de Ratinho em 2026.
O PT também protocolou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no STF contra a privatização, que ficou sob relatoria do ministro Flávio Dino. Diante da pressão política e judicial, a expectativa é que o processo de venda da Celepar sofra atrasos, diferentemente do ritmo acelerado visto em outras privatizações do atual governo, como a da Copel.
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